Eddie Irvine voltou a abrir a boca e disparar a metralhadora giratória. O ex-piloto, que esteve em Budapeste acompanhado de sua nova namorada, reclamou da FIA, a quem acusou de ter manipulado a pena de Ralf Schumacher relativa ao GP da Alemanha. Em um primeiro momento, o alemão perderia dez posições no grid de largada da corrida deste domingo. No entanto, a FIA julgou que a punição não era apropriada e preferiu aplicar-lhe uma multa de US$ 50 mil. “Isso é a FIA”, comentou o irlandês ao “The Sun”. “Suas decisões não são consistentes e sempre são feitas no que se encaixam melhor para ela”, continuou.
Irvine encontrou no passado a razão de sua revolta contra a entidade máxima do automobilismo. O piloto foi punido por ter ocasionado um acidente no GP do Brasil de 1994. “Eles me suspenderam de uma corrida, apelei contra a decisão e aumentaram a pena para três provas”, explicou. “Fui à audiência em Paris vestindo uma calça jeans, queriam me dar uma lição”, acrescentou Eddie.
Ainda segundo o ex-companheiro de Barrichello (Jordan) e Schumacher (Ferrari), o motivo por a FIA ter abrandado a pena de Ralf encontra-se no fato de que era interessante para manter quatro pilotos na disputa pelo título. Neste domingo (24), o alemão conseguiu a quarta posição na Hungria e agora está 14 pontos atrás do líder, Michael Schumacher.