O inglês Ross Brawn, diretor-técnico da Ferrari, disse nesta terça-feira que está temendo o GP do Japão, etapa de encerramento da temporada de F-1. Com nove pontos de vantagem sobre o finlandês Kimi Raikkonen, o alemão Michael Schumacher só precisará marcar um ponto, caso Raikkonen vença a corrida, para ser o campeão. Mesmo assim Brawn se diz nervoso.
– Tenho na memória o que aconteceu no Mansell em 86. Às vezes, ir para uma corrida precisando de um ponto é mais difícil do que ir precisando da vitória. Seria terrível chegar tão perto e não vencer – declarou Brawn.
Em 86, Mansell, então na Williams, chegou à decisão seis pontos na frente de Alain Prost, da McLaren. Ele vinha em terceiro lugar (resultado suficiente para a conquista do título), quando teve um pneu estourado quando rasgava a reta em altíssima velocidade e acabou dando o título de bandeja para o francês.
– Estas duas semanas até Suzuka serão de muito trabalho duro, vamos para lá para vencer – disse Brawn.
Se depender das estatísticas, Brawn pode ficar tranqüilo. Em toda sua carreira na F-1, apenas duas vezes Schumacher terminou uma corrida sem marcar pontos. A primeira, no GP de Portugal de 92, quando terminou em sétimo (só os seis primeiros pontuavam), quando corria pela Benetton, e a segunda no GP da Austrália de 99, já pela Ferrari, quando terminou em oitavo. Em todas as outras 190 corridas que disputou, ele só não pontuou quando abandonou.
Raikkonen, por outro lado, só tem uma vitória na F-1, obtida justamente este ano, na Malásia, contra as 70 de Schumacher, sendo seis apenas este ano. Como se vê, toda a matemática tende a favor do alemão.
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