Conselho está reunido para definir futuro da McLaren

Por Giovanni Romão

Praticamente de braços dados. Desta forma chegaram os membros da McLaren ao Place de la Concorde, em Paris, onde acontecerá a audiência do Conselho Mundial de Esportes a Motor, para definição do caso de espionagem. Falando em esperar pela verdade, Ron Dennis chegou acompanhado dos pilotos Lewis Hamilton e Pedro de La Rosa, e ainda um dos sócios Mansour Ojjeh, o diretor da companheira Mercedes, Norbert Haug, e Jonathan Neale.

O inglês, líder da temporada, ressaltou a união da equipe, sem citar a ausência do bicampeão mundial Fernando Alonso. O espanhol ficou na Bélgica e deverá participar da entrevista coletiva da FIA.

Já pelos lados de Maranello, a presença surpresa ficou por conta do ex-integrante da cúpula italiana, Ross Brawn. Passando por um ano que considera como ‘férias’, o dirigente pode voltar a Ferrari no próximo ano, e chegou a sede do conselho acompanhado do amigo Jean Todt.

Dentre os homens fortes do meio, Max Mosley preferiu não se pronunciar, enquanto Bernie Ecclestone garantiu que será visto ‘justiça’ nesta quinta-feira (13).

A decisão final sobre a audiencia deve acontecer no final da manhã – horário de Brasília -,início de tarde na França. Com novas evidências em mãos, reveladas no último dia 5, a FIA tem pela frente mais um duro caminho.

Além dos e-mails que teriam sido trocados entre Alonso e De La Rosa, sobre o conteúdo do documento, a entidade máxima do automobilismo também conta com dados do Tribunal de Modena, que inclusive é o órgão pelo qual a Ferrari move um processo civil contra a McLaren.

Duas formas de punição são esperadas. A primeira dela, e mais severa, seria a exclusão da equipe do atual mundial e também da próxima temporada; A mais amena culminaria na perde de pontos no mundial de construtores deste ano, preservando assim o campeonato de pilotos.