Por Giovanni Romão
A Federação Internacional de Automobilismo divulgou nesta sexta-feira (16) o resulatado final da Corte de Apelações, que analisava o recurso da McLaren com relação ao resultado final do GP Brasil. O time inglês pedia a desclassificação dos pilotos da BMW Sauber e Williams, que teriam disputado a prova com combustível abaixo da temperatura permitida. O conselho da entidade máxima, no entanto, não acatou a apelação de Woking, mantendo o título de pilotos com Kimi Raikkonen, da Ferrari.
A Corte, presidida por Jan Stovicek, não aceitou os argumentos do time inglês, que chegou a dizer que não queria o título para Hamilton, mas apenas uma melhor explicação do regulemento técnico.
Depois do GP Brasil, os comissários da prova constataram que BMW e Williams haviam utilizado combustível com 10ºC abaixo do permitido. As duas empresas responsáveis pela análise, no entanto, apresentaram resultados diferentes, o que levou a manutenção do resultado de pista. Caso os pilotos – Nico Rosberg, Robert Kubica e Nick Heidfeld – das duas equipes fossem desclassificados, Hamilton subiria para quarta colocação na prova, ficando com o título da temporada.
Além de lamentar pela decisão dos dirigentes do conselho, a McLaren ainda diz aguardar explicações. “Não vimos ainda o texto da Corte Internacional de Apelações e esperamos que este esclarecimento esteja escrito lá”, afirmou o diretor do time, Martin Whitmarsh, em comunicado oficial.
A Ferrari comemorou a decisão da Corte e criticou o time rival. “Hoje, uma última e desesperada tentativa de mudar os resultados obtidos na pista foi rejeitada. Agora nossos esforços serão focados na preparação para a próxima temporada”, disse Jean Todt, diretor do time.
Com o resultado definido, o título permanece com o finlandês Kimi Raikkonen.
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