O piloto brasileiro Rubens Barrichello, vencedor do GP do Japão, teve a sétima vitória de sua carreira na F-1 ofuscada pelo título de seu companheiro de equipe, o alemão Michael Schumacher.
Enquanto Rubinho recebia o troféu pela vitória, no pódio, todas as atenções se voltavam para os boxes, onde Schumacher, que acabou a corrida em oitavo -ficando fora do pódio-, era carregado por mecânicos e membros da equipe Ferrari.
“Tenho um dos trabalhos mais difíceis. Não porque estou aqui em frente às TVs e jornalistas. Ser companheiro de equipe de Schumacher muitas vezes torna sua vida mais difícil, com tudo o que as pessoas escrevem e falam”, disse Barrichello.
“Estou orgulhoso do que consegui neste ano. Apesar de não ter feito o mesmo número de pontos e ter terminado o Mundial em uma posição pior, acho que esse ano foi muito melhor para mim. Acho que subi um degrau e fui competitivo a maior parte do tempo”.
Barrichello acabou o Mundial de pilotos na quarta colocação -no ano passado, havia sido vice-campeão.
Barrichello dominou a corrida e liderou a maior parte da prova. “Foi difícil, porque apesar de eu ter uma vantagem de uns 15 segundos sobre Kimi (Raikkonen) e David (Coulthard), estava com cara de chuva. E se isso acontecesse, em uma volta toda a vantagem poderia ir para o espaço”.