A dupla que dirige a Ferrari, o diretor-técnico Ross Brawn e o diretor-esportivo Jean Todt comentou nesta segunda-feira que a hegemonia da Ferrari na F-1 não tem data para terminar. Para eles, ainda é muito prazeiroso vencer GPs e nem eles ou o alemão Michael Schumacher desejam encerrar este ciclo ainda.
– Um dia isto vai acabar, mas enquanto houver paixão aqui, continuaremos fazendo. Um dia vamos parar, mas não será neste ano nem nos próximos anos. Acho que será muito doloroso para nós e não desejamos encarar essa dor antes do necessário. Nós ainda amamos vencer corridas e ainda temos paixão nisto – comentou o inglês Ross Brawn, que também é o estrategista da Ferrari.
– Ele (Schumacher) está muito focado, tem amor pelo que faz e é muito profissional. Acho que a Ferrari conseguiu dar a ele um grande apoio e um carro fantástico. É claro que não fomos tão competitivos quanto em 2002, pois vencemos só oito corridas, contra 15 no ano passado, e o ponto é que ele é um grande cara, mas que precisa de um grande carro, pois sem isso ninguém ganha nada na F-1. Então, acho que isto mostra que formamos uma fantástica combinação – completou o francês Jean Todt.
– Vocês vêem sua habilidade, mas não o conhecem como pessoa. Eu acho que a forma como ele trabalha com o time e o respeito que ele tem por eles (todos os mecânicos e engenheiros da Ferrari) é excepcional e você pode ver os resultados disto – completou Brawn.
Toda a cúpula da Ferrari, incluindo Schumacher, têm contrato até o fim da temporada de 2006. Apenas Rubens Barrichello, entre os principais nomes, ainda não renovou seu contrato, que acaba no fim do ano que vem.
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