Para o brasileiro Rubens Barrichello, a Ferrari não teve um retrocesso – em termos de performance de carro – nesta temporada como muitos especialistas vinham insistindo diante dos resultados da escuderia no Mundial.
“Não pioramos”, dispara o piloto que já está de volta a São Paulo depois de vencer de forma irretocável o Grande Prêmio do Japão, no último domingo, abrindo o caminho para o pentacampeonato de construtores de seu time na F-1. Michael Schumacher foi hexa.
Barrichello destaca um campeonato 2003 muito mais equilibrado do que o do ano passado, quando a Ferrari dominou de forma total a competição sem dar chances aos demais. “Os outros melhoram muito. Mas nunca paramos de trabalhar e acredito que conseguimos manejar bem a pressão”, explica o ferrarista.
Todavia, o brasileiro – que terminou em quarto lugar o Mundial 2003 de pilotos – admite que a Ferrari passou por momentos difíceis na temporada. Na Hungria, por exemplo, Schumacher acabou a corrida em oitavo lugar e tomou uma volta dos rivais.
E toda a questão dos pneus Michelin versus Bridgestone – a Ferrari teve seu desempenho comprometido em várias provas por conta de um composto de borracha menos evoluído, sobretudo para trabalhar em altas temperaturas de asfalto.
“Serviu para abrir os olhos de todos”, disse Barrichello. “Mas nos mantivemos tranqüilos e conseguimos reverter a situação nas últimas etapas. Agora, para o próximo ano vamos ver o que precisaremos fazer”, finalizou.
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