A prova de 70 voltas ocorre no Circuit Gilles Villeneuve, de 4.361 m (2,710 milhas), sendo a única corrida a ser realizada na América do Norte neste ano.
A pista está localizada na Île Notre-Dame, uma ilha artificial construída no Rio São Lourenço, originalmente criada para abrigar a Exposição Internacional e Universal de 1967. Posteriormente, a ilha foi palco de competições de remo das Olimpíadas de 1976, antes de se tornar o local do Grande Prêmio do Canadá, em 1978.
O circuito consiste em curvas de baixa velocidade e seis retas longas, que incentivam os times a usar um ajuste de baixa pressão aerodinâmica em seus carros. A mais longa dessas retas se estende por um quilômetro entre o grampo da curva 10 e a chicane final e, no final dela, os carros chegam a uma velocidade máxima de 324 km/h (201 mph).
Chegando em Montréal, o chefe da equipe, Ross Brawn, está totalmente ciente de que os pontos do GP de Mônaco têm pouco significado na Île Notre-Dame:
“Ficamos satisfeitos com o ritmo e desempenho do RA108 em Mônaco na última semana, e foi encorajador marcar mais alguns pontos, especialmente com o Rubens pela primeira vez nesta temporada. Mas o Canadá é um desafio totalmente deferente e o nível de pressão aerodinâmica exigido é de médio a baixo, o oposto de Mônaco.”
E quais são as expectativas de Brawn para o final de semana?
“O Circuit Gilles Villeneuve é um grande desafio técnico e, com uma combinação de trechos de alta velocidade, chicanes lentas e grampos, pode ser duro nos carros. Embora eu esteja satisfeito com o progresso que a equipe fez nas últimas corridas, não temos a velocidade necessária para realmente maximizar o desempenho de retas longas, por isso cabe a nós tirar o melhor desempenho que pudermos do carro. Estou esperando um final de semana mais desafiador do que o de Mônaco.”