Honda comemora pontos de Barrichello no Canadá

A Honda Racing F1 Team somou nesta tarde mais dois pontos no campeonato mundial, com o sétimo lugar obtido por Rubens Barrichello em um dramático Grande Prêmio de Canadá. Jenson Button, que largou para a corrida de 70 voltas do pitlane, terminou em 11º.

Rubens fez uma prova tenaz do início ao fim. Após largar em nono, sua posição na pista foi beneficiada na volta 17 pela entrada do carro de segurança, que levou os primeiros colocados a fazer suas paradas e então colidir entre si na saída dos pits. Rubens ficou na pista e andou em segundo, atrás de Nick Heidfeld, antes de liderar a prova por sete voltas, antes de fazer sua única parada de troca de pneus e reabastecimento, na volta 36.

Depois das paradas Rubens estava correndo em quarto, mas lutava com a falta de aderência e acabou escapando na curva 4 na volta 59. Isso permitiu que Timo Glock e Jarno Trulli o ultrapassassem, fazendo-o cair para sexto. Rubens lutou muito para defender sua posição nas 11 voltas restante e, embora Felipe Massa tenha conseguido passá-lo, ele conseguiu manter Sebastian Vettel atrás dele, recebendo a bandeirada na sétima posição.

“Estou feliz com os dois pontos de hoje”, declarou Rubens, “especialmente porque, quando iniciamos o final de semana, nós pensávamos que nossas chances de terminar nos pontos eram remotas. Foi uma corrida muito difícil e eu não estava me sentindo muito bem de saúde desde ontem, devido a um resfriado, o que a tornou um desafio físico ainda maior.

Mas ontem eu nem sabia se estaria bem o suficiente para correr. Então, levando tudo em conta, fizemos um bom trabalho hoje e estou feliz em manter esta fase de marcar pontos, que começou em Mônaco.”

Jenson, por sua vez, tinha à sua frente todo o pelotão, depois de largar dos boxes. Ele terminou a primeira volta em 20º, antes de abrir caminho até a sétima posição quando fez seu pitstop final, na volta 53. Ele voltou à prova na 11ª posição, onde permaneceu pelo resto da corrida.

“Hoje tivemos uma corrida muito difícil e, no fim das contas, frustrante”, comentou Jenson. “É sempre difícil largar do final do grid e estávamos usando um ajuste com que ainda não tínhamos andado no final de semana. Os acontecimentos, inclusive a entrada do carro de segurança, não exatamente favoreceram nossa estratégia, o que fez com que eu não conseguisse ganhar nenhuma posição mais para o final da corrida.”

Sobre o Canadá, o Chefe de Equipe Ross Brawn comentou: “Sempre soubemos que iria ser uma corrida difícil para nós, mas conseguimos tirar o máximo das oportunidades e sair com mais pontos. Esta é a abordagem que precisamos manter. Vamos para Barcelona na próxima semana, antes do Grande Prêmio da França (22 de junho) em Magny-Cours, onde as características de maior pressão aerodinâmica da pista e temperaturas potencialmente mais altas serão mais adequadas a nosso carro.”