Rubens Barrichello fez hoje o melhor que pôde de um final de semana de GP da França frustrante, levando seu RA108 a receber a bandeira quadriculada em 14º, depois de ter largado em 20º lugar. Rubens lutou duramente contra os carros com que ele podia competir, e as seis posições que ele ganhou representaram o maior ganho de posições dentre os participantes da prova.
“Em muitas maneiras foi uma ótima corrida hoje, só que com um carro difícil”, refletiu Rubens. “Pelo menos pudemos progredir pelo pelotão, disputando e ganhando posições. Como esperávamos, o carro estava ligeiramente melhor em ritmo de corrida e, com uma boa estratégia e pit stops excelentes, pudemos melhorar em relação a minha posição de largada e disputar posições com quem éramos capazes. Nossos engenheiros e mecânicos fizeram um excelente trabalho neste final de semana. Por isso, gostaria de agradecer-lhes pelo trabalho dedicado e pela motivação.”
Por sua vez, Jenson Button, seu companheiro, teve uma corrida curta. A dirigibilidade do seu carro foi afetada desde o início da prova, por uma colisão com Sebastien Bourdais na primeira curva. Os danos do acidente não ficaram totalmente aparentes até que a asa dianteira sucumbiu aos danos três voltas mais tarde, quando o piloto passou pela zebra na última chicane e ela ficou presa sob a parte traseira do carro. Jenson parou nos boxes e trocou o bico do carro, mas voltou a pista sofrendo com uma séria falta de aderência e um carro cada vez mais impossível de dirigir. Quando ele abandonou, após 16 voltas, a equipe pôde ver que os defletores laterais tinham sido danificados quando a asa foi para baixo do carro.
“Sair da corrida tão cedo é um final decepcionante do que foi um final de semana difícil para nós”, confirmou Jenson. “Eu fiz uma boa largada, e estava lado a lado com o Bourdais. Eu pensei que ele ia entrar na curva fechando a porta, por isso fui para trás dele. Então, infelizmente eu o atingi na traseira, quando todo mundo reduziu a velocidade para a curva. Eu podia sentir que alguma coisa estava quebrada na frente do carro, já que estava entrando ar pela frente, mas o carro estava guiável e eu estava me mantendo junto com o final do pelotão, por isso continuei. Porém, a asa dianteira deve ter ficado solta como resultado do impacto e acabou se soltando quando eu passei pelas zebras na última chicane, ficando presa debaixo da parte da frente do carro. Trocamos o bico, mas os defletores laterais foram atingidos e o carro se tornou impossível de guiar, por isso tive de abandonar.”
O Chefe da Equipe, Ross Brawn, comentou: “Com uma boa estratégia e voltas consistentes, o Rubens foi capaz de avançar pelo pelotão e, tendo largado no final do grid, conseguiu ganhar cinco posições. Embora isso não signifique de forma alguma um bom resultado, a equipe e o carro trabalharam bem ao longo de toda a corrida. O acidente de Jenson com Bourdais na primeira curva danificou sua asa dianteira e, como conseqüência, ela se soltou e quebrou. Apesar da troca do bico do carro, outros danos secundários à carroceria fizeram com que ele perdesse muita pressão aerodinâmica. Como isso aconteceu bem no início da prova, não era sensato deixar um carro comprometido na pista, por isso decidimos fazê-lo abandonar.”
A Honda Racing F1 Team agora volta sua atenção para a próxima corrida do calendário, o Grande Prêmio da Grã-Bretanha. A equipe testará um novo pacote aerodinâmico no RA108 em Silverstone na próxima semana, antes de ir para uma de suas duas provas ‘em casa’ – a apenas 11 km de sua base britânica, em Brackley – dia 6 de julho.
This website is unofficial and is not associated in any way with the Formula 1 companies. F1, FORMULA ONE, FORMULA 1, FIA FORMULA ONE WORLD CHAMPIONSHIP, GRAND PRIX and related marks are trade marks of Formula One Licensing B.V.