A Toyota nega a prisão de seu atual técnico, e também ter recebido qualquer projeto roubado da Ferrari. “Essa pessoa foi interrogada por algumas horas na delegacia de polícia e na mesma tarde do dia 30 de outubro estava novamente trabalhando”, garante um porta-voz da Toyota, Andrea Ficarelli.
A acusação vem da Ferrari que indica um de seus ex-funcionários, que trabalha agora para a equipe japonesa, como o “ladrão de projetos”. De acordo com a campeã desta temporada da Fórmula 1, esse técnico teria levado consigo informações sigilosas, o que explicaria a semelhança entre o F2003-GA e o TF103 (carro da Toyota).
Segundo uma matéria investigada pelo jornal Gazzeta della Sport, a polícia alemã, ajudando a italiana, teria interrogado o acusado e expedido um mandato de prisão domiciliar. Além disso, aparelhos como computadores, CDs, disquetes e projetos teriam sido apreendidos na sede da Toyota. A acusação, por enquanto, cai apenas em cima do funcionário, não envolvendo a escuderia.
Outras três pessoas, ligadas ao acusado, também teriam sido interrogadas. “Não recebemos nenhuma proposta no que se refere a documentos sigilosos da Ferrari”, garante o chefe da Toyota, Ove Andersson, ainda para a Gazzetta.
“Não há nenhum ato que acuse a Toyota. Nós não fomos chamados legalmente. O interrogatório diz respeito a esta pessoa exclusivamente”, completou a informação o porta-voz da Toyota, Andréa Ficarelli.
O nome do acusado foi mantido em segredo.
Amigos da Velocidade