Três companhias e um apartamento foram revistados pela polícia que investiga uma possível ação de espionagem e roubo de projetos na Fórmula 1. A notícia antecipada pelo Amigos da Velocidade no último sábado, de que a Ferrari acusava um de seus ex-funcionários, tem continuação nesta semana.
Um técnico que, há aproximadamente dois anos trabalhou para a escuderia italiana, teria roubado o projeto de seu carro, o F2002, e o oferecido para outras equipes da categoria. Atualmente, este homem cujo nome ainda não foi revelado, trabalha para a Toyota.
Inicialmente apenas a pessoa física está sendo investigada. De acordo com o representante da polícia alemã – que trabalha em conjunto com a italiana – o caso não diz respeito à escuderia, mas só a seu funcionário.
A polícia continua a investigação nesta semana e também interroga outros ex-funcionários da Ferrari que teriam ligação com o acusado. O promotor que está à frente do caso não quis fazer comentários.
O chefe da Toyota, Ove Andersson já tinha afirmado nunca ter recebido uma proposta desse funcionário. “Ninguém nos ofereceu nenhum projeto”, garante. “Nós sempre rejeitamos qualquer proposta que era obviamente ilegal”.
Amigos da Velocidade