Apesar da desistência da cervejaria canadense Molson de bancar os US$ 20 milhões necessários para garantir financeiramente a realização do GP do Canadá de F-1 em 2004, os organizadores da prova ainda não deram o braço a torcer.
Segundo noticia nesta quinta-feira a revista inglesa “Autosport”, uma fonte canadense garante que o fato de as negociações terem fracassado não siginifica a morte da etapa. Segundo esta fonte, outros meios de garantir a soma estão sendo buscados.
Relembre o episódio – O GP do Canadá passou a ser ameaçado desde que o governo local aprovou uma nova lei proibindo a propaganda tabagista de uma maneira geral, incluindo aí eventos esportivos. Como cinco das dez equipes da F-1 contam com o tabaco como seus principais patrocinadores, elas precisariam de uma compensação financeira para poder correr no Canadá sem os logotipos das indústrias de cigarros.
Esta quantia gira em torno de US$ 20 milhões, e as equipes beneficiadas seriam Ferrari, McLaren, Renault, BAR e Jordan, que são os cinco times que têm contratos com a indústria do tabaco.
A FIA havia dado aos promotores do GP do Canadá um prazo até o dia 31 de outubro para apresentar a solução financeira, mas até o momento nada foi apresentado oficialmente.