Red Bull busca o recorde no autódromo brasiliense

Trinta e quatro anos depois de uma hoje obscura corrida extra-campeonato, a fúria de um Fórmula 1 acelerando a toda velocidade volta ao Autódromo de Brasília, com os 750 cavalos de potência do Red Bull Racing RB2 pilotado pelo canadense Robert Wickens

Eram outros tempos, os da primeira – e até hoje, única – visita da F1 à Capital Federal: foi em 1974 que Émerson Fittipaldi venceu o inacreditavelmente batizado “Grande Prêmio Presidente Médici”, prova que inaugurou o Autódromo. A melhor volta daquele final de semana foi marcada pelo argentino Carlos Reutemann, pole com 1:51.180.

Na sexta-feira, a partir das 14h, Wickens buscará estabelecer um novo recorde para um F1 nos 5.475m do circuito misto do Autódromo, como um aquecimento para o grande evento de sábado pela manhã no Eixo Monumental, a primeira demonstração de um F1 em alta velocidade destinada ao público no Brasil. No autódromo, membros credenciados da imprensa terão acesso a entrevistas com o piloto canadense.

“Acelerando um F1 nas ruas, você consegue ver a reação das pessoas de perto, bem mais de perto do que em um autódromo”, diz Wickens, de 19 anos, que compete na World Series by Renault e testa pela Red Bull Racing na F1. “Estou muito empolgado para o evento de sábado. Ter a chance de colocar um sorriso no rosto das pessoas é sempre muito bom”.

No sábado (11/10), a partir das 10h da manhã, dezenas de milhares de pessoas são esperadas ao longo do circuito temporário montado no Eixo Monumental, onde Wickens vai acelerar junto com os carros da equipe Red Bull Racing da Stock Car em um traçado de 3,5km, passando diante da Esplanada dos Ministérios, Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto e Congresso Nacional.