Por Giovanni Romão
Figura firme, de expressões fechadas. Um chefe exigente, mas garantem os que trabalharam ao seu lado: também humano.
Seguindo os passos de outros dirigentes, como Jean Todt, Ron Dennis também entendeu que seu ciclo terminou na Fórmula 1. Nesta quinta-feira, dia 16, o inglês confirmou sua retirada da categoria.
Desde o início do ano, Dennis já havia se afastado do cargo de chefe do time, que hoje é ocupado por Martin Withmarsh.
Ron Dennis foi chefe do time de Woking por 28 anos. Neste período, a equipe inglesa faturou sete títulos de contrutores e 10 de pilotos. Nas mãos de Dennis, foram campeões nomes como Niki Lauda, Alain Prost, Ayrton Senna, e mais recentemente finlandês Mika Hakkinen e a grande aposta do dirigente: Lewis Hamilton.
Para afastar as especutalações de que sua saída esteja ligada ao escândalo que o time se envolveu no GP da Austrália, sendo acusada pela FIA de omitir informações após a corrida, Dennis avisou: “Ninguém pediu para fazer isso e a decisão é somente minha. Não é fácil”.
Dennis continuará trabalhando dentro da estrutura McLaren, mas agora no desenvolvimento de carros esportivos, uma nova linha, que deve ter seu primeiro lançamento em 2011.