No décimo aniversário da morte de Ayrton Senna, Michael Schumacher não pretende fazer nenhuma homenagem ao piloto brasileiro. Não por não se importar, e sim para não ser acusado de hipocrisia barata. “Não planejei nada oficial, digamos assim. O que tiver de fazer, farei de maneira pessoal. Tenho sentimentos íntimos sobre Ayrton e prefiro mantê-los assim”, afirmou Schumacher.
Schumacher venceu a corrida na qual um acidente trágico tirou a vida do maior piloto da história de F-1, em Ímola, no dia 1º de maio de 1994. Nos últimos dez anos, Michael sempre deixou clara sua eterna admiração por Senna, mas foi igualmente discreto nas declarações.
Só externou de verdade o que chama de “sentimentos íntimos” em Monza/2000, quando igualou as 41 vitórias do brasileiro, desabando num choro compulsivo na primeira entrevista depois da corrida.