Madonna di Campliglio (Itália) – O chefe esportivo da Ferrari, Jean Todt, admitiu nesta sexta-feira que a escuderia italiana desejava sair de seu jejum de títulos com o tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna. ‘Em 1993, no Grande Prêmio de Monza, me reuni com ele para falar de seu eventual futuro na Ferrari em 1995’, revela Todt.
A declaração veio na entrevista coletiva que encerra dos quatro dias de ‘pré-temporada’ da equipe na estação de esqui de Madonna di Campiglio. Até a chegada de Michael Schumacher, a Ferrari passava por problemas financeiros e não vencia corridas.
O alemão chegou à Itália no ano em que o poderoso ferrarista planejava ter o brasileiro no cockpit do carro vermelho. O francês conta que se surpreendeu pelo fato de ‘um piloto do nível de Senna estar interessado em correr para nossa escuderia’.
Ele atribui o desejo de Senna à mística que cobre a equipe do ‘cavalinho rampante. ‘É preciso entender uma coisa: a Ferrari é um mito. Por isso ele também tinha o sonho de correr conosco’, avalia o diretor da equipe. O primeiro brasileiro a dirigir na escuderia foi Rubens Barrichello, contratado em 2000.
Por: Gazeta Esportiva