O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone mostrou neste domingo sua preocupação com o futuro da categoria sem o patrocínio de empresas de cigarro. Segundo ele, a categoria vai enfrentar tempos difíceis e precisa pensar em meios de diminuir custos.
“Temos de tornar desnecessário que as equipes de ponta invistam somas astronômicas para se manter em primeiro lugar. Talvez devessemos testar menos, proibir testes. Isso com certeza pouparia muito dinheiro”, disse Ecclestone em entrevista a um jornal alemão.
Atualmente, a indústria do tabaco patrocina cinco equipes da categoria, incluindo a campeã mundial Ferrari. A equipe italiana, inclusive, declarou que o patrocinio da Marlboro rende US$150 milhões anualmente.
A Fórmula 1 concordou em banir o dinheiro do cigarro a partir de 2006, indo ao encontro das leis da União Européia, que vão banir completamente as propagandas de tabaco na Europa.
“Sem o dinheiro da indústria do tabaco, a Fórmula 1 entra em um novo período. Esses patrocínios são insubstituíveis. Nem mesmo para a Ferrari”, afirmou o chefão, dizendo que o equilíbrio entre as equipes será menor com menos dinheiro envolvido.