Com pneus Bridgestone ou Michelin, a maioria das equipes deve adotar a estratégia de duas paradas para reabastecimento no Grande Prêmio da Austrália, prova de abertura da temporada de Fórmula 1 que terá largada à zero hora (Brasília) deste domingo em Melbourne. Satisfeito com o 11º lugar no grid, Massa conta com a comprovada resistência da Sauber para chegar na zona de pontuação ao final das 58 voltas.
“À exceção de uma ou outra equipe, talvez Jaguar e Jordan, as demais provavelmente vão parar duas vezes”, arriscou Massa, que está regressando à categoria depois de estrear no mesmo circuito de Albert Park em 2002 pela Sauber e ter trabalhado como piloto de testes da Ferrari em 2003. Ele pretende tomar cuidado na largada, até para evitar a repetição do acidente que o colocou para fora da corrida há dois anos, e completar a prova.
Massa reconhece que o traçado de Melbourne dificulta as ultrapassagens e que essa característica reforça a necessidade de fazer uma corrida de chegada. “Estou satisfeito com minha posição de largada. Eu poderia ter sido um pouquinho mais rápido, no máximo três décimos, mas isso não alteraria meu lugar no grid. De qualquer forma, como estava bastante carregado de combustível, o resultado foi muito bom. Com a nova regulamentação dos motores, ninguém ainda sabe o que poderá acontecer. Completando a prova, acho que marcar alguns pontinhos será uma conseqüência natural.”
Embora tenha acertado em cheio a previsão da véspera de que as Ferrari dominariam a primeira fila, Massa mostrou-se impressionado com o rendimento dos carros do pole Michael Schumacher e Rubens Barrichello. “Eles estão bem demais. Não acredito que tenham andado tudo isso porque estivessem com menos combustível. O carro é que é bom mesmo”, elogiou. A performance da BAR, que confirmou a excelente impressão deixada na pré-temporada, também chamou a sua atenção. “Eles talvez tenham treinado com menos gasolina, mas a verdade é que estão mesmo fortes neste ano.”