Empresário de Kimi Raikkonen, piloto recém contratado pela Lotus Renault para a próxima temporada de F1, insiste que se cliente deixou a categoria cedo demais. Agora, aos 32 anos, o campeão mundial da categoria em 2007, resolveu retornar ao auge do esporte.
“Ele está de volta onde deve estar”, disse Steve Robertson, referindo-se à decisão de Raikkonen, que estava no mundial de Rally e na Nascar, e acertou por dois anos seu retorno à F1.
“Pessoalmente, quando ele deixou a F1 depois de 2009, era muito jovem e ainda muito bom.”
“Ele ainda tem muito para dar ao esporte, e quando ele nos pediu para explorar as possibilidades, estava constantemente nos empurrando para frente.”
De acordo com Robertson, a maior parte das negociações estavam sendo feitas com a Williams.
“Todo mundo parece saber sobre nossas conversar com a Williams”, disse Robertson ao jornal finlandês Turun Sanomat.
“Eles continuaram por muitas semanas, mas em algumas coisas não poderia concordar. Em seguida, pouco antes do GP de Abu Dhabi, começamos a conversar com Eric Boullier (chefe da Renault).”
“Ambos os lados queriam chegar a um acordo rapidamente”, disse Robertson.
De fato, Raikkonen disse ao mesmo jornal que sua primeira conversa telefônica com Boullier acontecer na última segunda-feira.
“Kimi queria voltar e por isso tinha que agir rapidamente, porque há poucos lugares e um monte de pilotos no mercado”, explicou Robertson.
Para ele, inovações como o sistema DRS não serão problemas para Raikkonen.
“Os pneus são ponto de interrogação, mas normalmente Kimi precisa de algumas poucas voltas para se ajustar a algo rapidamente.”
Agora, o próximo passo do ex-piloto de Ferrari e McLaren deve ser visitar a sede da equipe. Depois, alguns testes.
“Posso pilotar o carro deste ano, desde que esteja com pneus da GP2”, disse Raikkonen. “Apenas uma familiarização. Eu não sei o quando ainda, mas quando o carro novo vier, vou testá-lo.”
Alguns prevêem que Kimi vai lutar bastante para se readaptar à F1 após dois anos longe da categoria. Mas o finlandês insistiu: “Isso, provavelmente, não será tão difícil.”
“Pilotei carros de F1 por um longo tempo, e a última vez foi com o KERS e com um monte de botões no volante”, explicou Kimi.
“A maior diferença são os pneus, pois leva algum tempo para aprender como usá-los da melhor forma. Mas era mais difícil que eu mudei da Michelin para os Bridgestone.”
“Falei com meu amigo Pedro de la Rosa, e pelo que ele me disse, eles (pneus Pirelli) são muito bons, com boa aderência desde o começo, o que para mim é importante”, finalizou Raikkonen.
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