A Red Bull voltou a surpreender ao apresentar o RB11 camuflado. O novo Fórmula 1 apareceu em Jerez de la Frontera com uma pintura ainda provisória.
Este, que será o último carro a sair da ‘bancada’ de Adrian Newey, o projetista da Red Bull, já roda na pista espanhola, depois dos vários atrasos na sua construção e homologação.
Seguindo a tendência, o “nariz” é mais baixo, as linhas são refinadas como se espera de Newey, com fortes semelhanças com Mercedes e até mesmo com o Ferrari F14-T, da temporada passada.
“O design do RB11 é resultado de tudo o que aprendemos no ano passado, que representou também uma grande mudança nos regulamentos, portanto desta vez preocupemo-nos com a unidade motriz e as suas necessidades, e tudo o resto foi pensado à volta disso”, explicou Adrian Newey.
Christian Horner, chefe de equipe, reconheceu que esta foi uma temporada preparada nos limites e realça o trabalho feito em conjunto com a Renault.
“Trabalhamos em conjunto com eles para melhorarmos o grupo propulsor, mas temos de ter a consciência de uma coisa: o motor a gasolina e os restantes componentes – como o ERS e o turbo – são elementos muito complexos e se uma equipe consegue uma boa vantagem nessas partes, demora tempo a recuperar”, explicou.
Não é por isso surpresa que Horner destaque o reforço da ligação à Renault. “A Red Bull é a única parceira da Renault, nós e a Toro Rosso. Por isso o foco da Renault está todo com a nossa equipe, e essa integração deverá dar bons resultados”, salientou.
Quanto aos pilotos, a Red Bull, como se sabe, perdeu Sebastian Vettel para Ferrari. Para o lugar do alemão, a equipe de Milton Keys foi buscar Daniil Kvyat.
O russo de apenas 20 anos estreou-se em 2014 pela Toro Rosso, quando foi promovido depois do título da GP3. A seu lado estará o australiano Daniel Ricciardo, o único que conseguiu bater os Mercedes na temporada passada.