Daniel Ricciardo e Carlos Sainz largam na frente e já aceleram no México

A última vez que um carro de Fórmula 1 andou em solo mexicano foi em 1992, ano em que o inglês Nigel Mansel venceu a última edição do GP do México. Isso tudo mudou neste sábado (27). Daniel Ricciardo e Carlos Sainz largaram na frente dos demais concorrentes ao andarem pelo palco da etapa mexicana, que será realizada dia 1º de novembro, no tradicional Autódromo Hermanos Rodriguez.

“A primeira impressão da pista é muito legal. Gostei da parte do ‘estádio’. Nunca corri em nenhum lugar parecido. Tem algumas semelhanças com outras pistas. A parte do parque lembra Monza, principalmente, a reta principal. Depois me lembrou um pouco a Coréia do Sul, na parte de trás… é bem interessante. Foi bem legal andar na psita, apesar de ainda estar bem suja, mesmo as partes que já estão asfaltadas, mas deu para entender um pouco como é o circuito e não vejo a hora de poder acelerar com o carro de Fórmula 1”, analisou o australiano.

Ricciardo se mostrou contente com a volta de um circuito histórico, como o mexicano, para o calendário da principal categoria do automobilismo mundial. “É legal estar nesta pista, onde vários dos meus ídolos correram nos anos 80 e 90. Algumas partes estão diferentes, mas andando pela parte tradicional do circuito deu para ver que vai ser especial, mesmo com estas mudanças”, comentou.

Além de conhecerem o circuito onde vão acelerar seus carros em cerca de quatro meses, Ricciardo e Sainz ainda fizeram a alegria de mais de 150 mil pessoas ao acelerar o RB7 no Zócalo, um dos principais cartões postais da capital mexicana.

“Foi um grande dia. Os fãs ficaram muito felizes. Ao final, o que importa é trazer o carro de Fórmula 1 para perto deles, para que escutem o barulho do motor e tenham uma experiência única”, contou Riccirado, após pilotar o RB7 no coração da Cidade do México pela primeira vez.

Além do piloto da Infiniti Red Bull Racing, Sainz, que faz sua estreia na categoria pela Scuderia Toro Rosso nesta temporada, também teve a oportunidade de pilotar o carro que deu o segundo título a Sebastian Vettel, em 2011, e comemrou a experiência mexicana.

“Estou muito contente de estar aqui. O México é um grande país e tem história na Fórmula 1. Esta exibição é uma grande chance para chamar a atenção para a corrida que vai acontecer (no dia 1º de novembro)”, afirmou o espanhol, após o evento que faz parte do projeto para divulgar a etapa mexicana da principal categoria do automobilismo mundial.

Além do RB7, a dupla de pilotos ainda mostrou sua habilidade com um Infiniti Q50 de 350 cavalos e carros cássicos como o Renault Alpine.