Fornecer motores à Red Bull e fortalecer a posição da marca Mercedes na Fórmula 1 ou deixar os rivais “a pé” e reduzir o seu potencial de lutar contra a Mercedes? Este é o dilema do chefe da equipe e de operações dos alemães na competição, Toto Wolff.
O dirigente reconhece que está numa posição difícil com a possibilidade da Red Bull rasgar o acordo de fornecimento de motores com a Renault. Ter os motores da Mercedes seria a melhor opção para a Red Bull, já que a proposta feita pela Ferrari não era vantajosa. Acredita-se que os italianos tenham oferecido motores desatualizados aos rivais.
“Se usar o meu boné de chefe-esportivo da Mercedes e pensar nos interesses da Fórmula 1, tenho a dizer que é uma opção interessante porque isso nos ligaria a uma marca que tem grande apelo entre os jovens e é vencedora”, avaliou o austríaco em entrevista ao ‘Gazzetta dello Sport’.
“Contudo, falando como o chefe de uma equipe rival, tenho a dizer que não é ideal fortalecer um dos meus maiores adversários, que sabe como fazer carros vencedores”, reconheceu.