Já se passaram dez anos da morte de Ayrton Senna e pilotos e “entendidos” do assunto continuam dando suas opiniões sobre a causa do acidente no GP de San Marino de 1994. Nesta semana quem resolveu falar foi Di Spiers, o responsável pelo motorhome da Benetton na época.
Segundo ele, Michael Schumacher, que pilotava pelo time, se culpou pelo acidente. “Ele chorou muito, disse que foi culpa dele porque forçou demais o Ayrton, o que, é claro, não aconteceu. Mas ele estava com o coração partido e nós tentamos conforta-lo”, lembra.
Também nesta semana, Schumacher admitiu ter se arrependido de não vir ao Brasil para o enterro de Senna. O alemão foi o vencedor do GP de Ímola em 94. “Sentindo o que eu senti na época não era necessário ir à igreja, ou ao enterro. Teria sido fácil estar presente, pois Ayrton era meu ídolo desde o kart”.
Schumacher, após o acidente de Senna, sentiu a necessidade de realizar um teste com a sua equipe na época, a Benetton, para sentir-se confiante e voltar às competições. “Na época, minhas emoções e sentimentos sobre corridas eram confusos, não sabia se queria continuar a correr”, lembra o hexacampeão.
“Só foi depois de um teste em Silverstone eu senti que devia continuar. Sem isso, não seria capaz de ir para a próxima corrida com a certeza de que poderia guiar. Estas foram as razões por eu não ter ido ao funeral, mas para ser honesto, agora me arrependo de não ter ido lá”, admitiu.
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