A chefe de equipe da Sauber, Monisha Kaltenborn, insiste que ele não está “preocupado” com a estreia no próximo ano da nova equipe americana Haas.
No papel, Kaltenborn pode ter motivos para estar preocupada, dado que a Haas aparentemente ultrapassará a equipe suíça como principal parceira da Ferrari.
Mas Kaltenborn disse em Monza: “Por que eu estaria preocupada? Nós conhecemos nossas forças e consigo pensar além do que só a temporada passada. Antes disto, estávamos na Fórmula 1 por 23 anos e eu lembro que em 2002 conquistamos o quarto lugar no Mundial de Construtores”.
“Quando a Sauber estreou em 1993, as circunstâncias eram diferentes e fizemos tudo com nossas próprias pernas. Eles (Haas) tomaram uma decisão diferente, mas eu não vejo motivos para nos impedirem de nos desenvolvermos e progredirmos”, adicionou.
Questionada se ela pensa que uma verdadeira equipe privada como a Sauber ainda tem chances de vitórias nos dias de hoje na Fórmula 1, Kaltenborn respondeu: “Eu acho que nas atuais circunstâncias, isto é extremamente difícil”.
“A Red Bull conseguiu, mas eu não acho que eles podem ser chamados de uma equipe privada comum, em contraste com a Sauber. Por fim, é tudo sobre dinheiro. Se você tem um motor igual, a diferença é o dinheiro”, concluiu.