A Red Bull está traçando um caminho para ser propulsionada por motores Ferrari de 2016 em diante, apesar das recentes reportagens ligando a equipe austríaca aos motores Mercedes.
Ainda durante o fim de semana, surgiu a informação de que a Red Bull e sua irmã Toro Rosso tinham tomado a decisão de encerrar seu contrato com a atual parceira Renault.
Publicamente, a preferência da Red Bull era a Mercedes, mas acredita-se que o conselho da Daimler decidiu contra trabalhar junto da equipe tetracampeã.
“O assunto Mercedes está encerrado para nós”, confirmou o conselheiro da Red Bull, Helmut Marko, ao jornal alemão ‘Bild’. “Estamos focados em outras opções agora”.
Não é nenhum segredo, conforme a F1Mania.net contou ontem, que a outra opção é a Ferrari, com representantes de ambas as partes reunindo-se no último fim de semana em Monza.
“Meu trabalho é conversar com todo mundo”, disse o chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, tentando despistar sobre negociações.
Já o chefe de equipe da Ferrari, Maurizio Arrivabene, indicou que, diferentemente da Mercedes, a equipe de Maranello não teria problemas em trabalhar com a Red Bull.
“Eu não vejo nenhum tipo de problema em dar nossos motores para qualquer outra equipe ou motivo para ficarmos preocupados com a competição que isto poderia causar”, disse.
“A Red Bull tem grandes nomes como Adrian Newey, e é fácil pensar que dando-lhes o motor, eles construirão um chassi vencedor”, adicionou Arrivabene. “Mas minha equipe, meus engenheiros e profissionais de aerodinâmica conhecem seus trabalhos. Lutaremos com todo mundo!”
Horner disse que é necessário tomar uma decisão, com o caminho da Renault prestes a ser decidido, que é dito ser a compra da equipe Lotus.
“O tempo está começado a se esgotar. Estamos entrando em setembro e todo mundo precisam saber quais são os planos da Renault em duas semanas”, disse Horner.