Categoria: F1
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18 de setembro de 2015 15:53

Líder da sexta-feira em Cingapura, Red Bull tem futuro incerto na Fórmula 1

Luis Fernando Ramos

Enviado especial a Cingapura

Foi uma sexta-feira de contraste para a equipe Red Bull em Cingapura. Na pista, um resultado surpreendente que colocou Daniil Kvyat como o mais rápido dos treinos livres e com Daniel Ricciardo em terceiro. O potencial para um bom resultado nesta etapa existe. Quem sabe até uma vitória, já que a Mercedes ficou apenas em quarto lugar com Lewis Hamilton.

– O carro está muito bom, agora é só fazer pequenos ajustes para a classificação. Acho que ainda tínhamos sobras para ir mais rápido. Precisamos ver o que aconteceu com a Mercedes. Espero que eles realmente tenham as dúvidas que os tempos deles demonstram. Mas acho que eles virão fortes – disse Ricciardo depois da sessão.

Fora da pista, porém, o futuro do time continua incerto. Mesmo ainda tendo um ano de contrato com a fornecedora de motores Renault, a Red Bull encerrou o acordo mutuamente. Mas não possui, ainda, uma alternativa para o ano que vem. Houve uma conversa longa com a Mercedes, que era o principal objetivo, mas a montadora alemã decidiu não fazer negócio.

Para a Red Bull, resta agora fazer um acordo com a Ferrari. Nos bastidores, outras equipes que terão o motor dos italianos no ano que vem, como a Haas e a Sauber, fazem ressalvas contra este possível acordo. Diante do impasse, a Red Bull faz ameaças.

– Se não tivermos um motor competitivo no ano que vem, sairemos da Fórmula 1, tanto com a Red Bull como com a Toro Rosso – disse em Cingapura o consultor da marca, o austríaco Helmut Marko.

Seria um cenário ruim para a categoria, o que faz parecer um jogo de cena para que Bernie Ecclestone entre em ação e ajude a costurar o acordo da Red Bull com a Ferrari. O presidente da marca, Dietrich Mateschitz, confirma as conversas e espera finalizar em breve os últimos detalhes.

– Seria uma solução aceitável para os próximos dois ou três anos. Se a Ferrari como equipe de fábrica não conseguir o título com Vettel, também não seria possível para nós como equipe cliente. Mas, com o motor deles, largaríamos das três primeiras filas e poderíamos conseguir pódios – disse o chefão.

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