Apesar de ter um carro liderando todas as voltas do GP do Japão, a Mercedes teve pouca exposição na cobertura televisiva, através do sinal internacional da Formula One Management (FOM).
A cobertura em Suzuka pareceu focar nas brigas que existiam no resto do pelotão.
“Eu quero ver Bernie (Ecclestone) na próxima semana e questionar o motivo, porque se você o questiona, você recebe uma resposta”, disse o chefe não-executivo da Mercedes, Niki Lauda.
“No momento não posso dizer muito, mas foi engraçado hoje, mesmo o pit-stop de Lewis (Hamilton) – o líder – só o vimos saindo. Não vimos nem mesmo como ele trocou os pneus. Foi interessante. Foi engraçado para ser honesto, porque eu estava assistindo TV durante todo o dia, e vi as Sauber e muito dos carros da Honda e todos, mas eu não sei por que”.
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, adicionou: “Eu não tinha certeza onde estávamos durante a corrida, eu precisava olhar nas telas de cronometragem já que não vi os carros na pista”.
Tem sido sugerido que a falta de tempo da equipe na TV poderia ser ligada à escolha de não fornecerem motores à Red Bull para 2016.
Lauda adicionou: “Eu acho que você não pode ir nessa direção, porque eu conversei com o Bernie em algumas ocasiões sobre o acordo de motores, e era muito claro que (Dietrich) Mateschitz (dono da Red Bull) nunca nos abordou de fato porque ele nunca gostou da Mercedes – por motivos do passado, nada a ver com hoje. Então Bernie não está chateado conosco por conta dos motores, com certeza”.