Helmut Marko diz que está “confiante” de que a crise de fornecimento de motor da Red Bull será finalmente resolvida neste fim de semana em Austin.
Se não for solucionada, o prazo dado por Dietrich Mateschitz, dono da equipe, de até o fim de outubro chegará e o austríaco terá que decidir se continua ou não na Fórmula 1.
“Seria uma droga”, disse Daniel Ricciardo, piloto da Red Bull, ao jornal ‘Guardian’.
Face a isto, a Red Bull parece estar sem opções. Mercedes e Ferrari já disseram não e o relacionamento com a Renault está desgastado.
A única outra fabricante de motores da Fórmula 1, a Honda, também afirmou que não terá uma equipe cliente em 2016, mas Alberto Sabbatini, correspondente da ‘Autosprint’, revelou que há uma pequena esperança de um acordo com a montadora japonesa.
Ele explicou que a própria Red Bull se colocou na situação porque pretendia se unir à Audi a partir de 2018, mas a Mercedes e então a Ferrari ficaram sabendo do projeto e se recusaram a ser uma solução meramente provisória.
Então, o escândalo do diesel da Volkswagen surgiu e a Red Bull ficou sem nada.
A ‘Autosprint’ informa que a Honda pode representar uma esperança para a Red Bull, já que a marca de bebidas energéticas poderia ajudá-la a desenvolver sua tecnologia híbrida, apesar de a McLaren, sua parceira de fábrica, ser “fortemente contrária”.
Na verdade, a solução mais realista para a Red Bull é simplesmente tentar reparar, de alguma maneira, seu relacionamento quase terminado com a Renault.
“Haverá uma reunião em Austin”, declarou Marko, o dirigente da equipe de F1 mais próximo de Mateschitz, ao jornal ‘Osterreich’. “Estou confiante de que vamos encontrar uma solução”.
A reportagem citou fontes internas que acreditam que o resultado mais provável é a Red Bull ficar com a Renault e a Toro Rosso passar para o motor Ferrari especificação 2015.