Felipe Domingues, Guilherme Cardoso e Luis Fernando Ramos
INTERLAGOS – São Paulo (SP)
O brasileiro Felipe Massa, da Williams, correndo em casa, foi convocado pela FIA para participar da entrevista coletiva em Interlagos nesta quinta-feira.
Massa falou sobre como é bom correr onde nasceu e se formou como piloto, mandou ‘boas vindas’ para Felipe Nasr, seu compatriota que também participou da entrevista, pela sua primeira vez correndo oficialmente de Fórmula 1 no Brasil e sobre as suas expectativas para 2016.
Leia a entrevista:
PERGUNTA – O que tirar desse ano?
– Em primeiro lugar, é sempre um prazer estar aqui, correndo em casa. Onde nasci, onde aprendi tudo sobre corrida, do outro lado do muro, no kartódromo. Me lembro de estar na arquibancada e torcendo a cada volta que um brasileiro passava. Bem vindo Felipe (Nasr), pela sua primeira vez aqui. Estou ansioso por uma boa corrida. Venci duas vezes aqui e espero ter mais uma oportunidade de alcançar uma nova vitória aqui, é um sonho para mim. Estamos com uma boa margem comparado com o quarto lugar, mas também uma grande margem para o segundo. Foi um bom campeonato. Não estamos 100% felizes porque queríamos mais, mas não tivemos o suficiente para terminar em segundo. Mas foi uma temporada positiva. Tivemos boas corridas, lutamos com grandes times. Então, definitivamente, queremos mais no ano que vem. E queremos terminar esse ano em terceiro, porque estamos em duas pistas que podemos lutar com uma boa performance. No ano passado não começamos de uma boa forma, mas terminamos forte. Nesse ano, estivemos em terceiro durante todo o ano, o que faz uma temporada melhor, mas queremos mais.
PERGUNTA – A corrida no México trouxe de volta alegria na F-1?
– Na verdade, aqui no Brasil, sempre tivemos um grande entusiasmo. Me lembro que em tantos anos as pessoas que trabalham na F-1 dizendo que aqui é um grande lugar. Você ouve as pessoas e a maneira que os torcedores brasileiros torcem. Nossa mentalidade é muito boa. Foi bonito de ver o que aconteceu no México, e é isso que a F-1 precisa. Todos estavam felizes de estar no México, curtindo cada minuto na pista. É isso que precisamos e eu tenho certeza que veremos isso no Brasil também, da nossa maneira.
PERGUNTA – Quais as fraquezas e forças de suas equipes?
– Acho que para nós, pelo tamanho do time, estamos fazendo um bom trabalho, comparado com os grandes times. Estamos brigando com eles, e isso é muito difícil. Definitivamente temos alguns pontos que precisamos ser mais eficientes, muitas coisas que precisamos consertar, como estratégias, pit-stops… Mas, para o nosso tamanho, estamos fazendo um bom trabalho. Precisamos de mais dinheiro no carro e acho que faremos a vida dos outros mais difícil.
A programação oficial do GP do Brasil começa nesta quinta-feira, ainda que sem carro na pista, mas com as entrevistas coletivas organizadas pela FIA e que tem presença obrigatória dos pilotos convocados.
A F1Mania.net/LANCE! acompanha ‘in loco’, como fez ao longo do ano, a penúltima etapa da temporada 2015 da Fórmula 1 e esteve presente na entrevista coletiva.