Renault admite que atualização entregou menos do que o esperado

A Renault admitiu que a atualização de motor que foi instalada na Red Bull de Daniel Ricciardo para o GP do Brasil não cumpriu com as suas expectativas iniciais.

Ricciardo andou com o motor desde a primeira sessão de treinos livres na sexta-feira em Interlagos, e explicou que no final do dia ainda há falta de potência comparado aos seus principais rivais.

No treino classificatório, Ricciardo conseguiu ser somente o nono mais rápido, apenas um décimo mais lento do que seu companheiro de equipe Daniil Kvyat, que continuou usando o motor antigo da Renault.

Largando em 19o depois da sua punição de 10 posições no grid por ter usado um novo motor, Ricciardo terminou a corrida na 12a posição, que tornou-se 11a depois da desclassificação de Felipe Massa.

“O motor andou de maneira confiável, mas infelizmente não entregou as melhorias de desempenho esperadas”, disse o diretor de operações da Renault Sport F1, Remi Taffin.

“A confiabilidade assegurou que coletássemos muitos dados para analisar quanto podemos melhorar para a última corrida do ano e rumo ao inverno”.

O chefe da Renault, Cyril Abiteboul, enfatizou a importância de colocar o motor na pista.

“Foi crucial coletar o máximo de informações possíveis para o próximo estágio nos nossos planos de desenvolvimento”, disse Abiteboul, ecoando os sentimentos de Taffin.

“Nós precisamos agora olhar para os dados acumulados do fim de semana para estabelecer todo o nosso potencial, e ajustar nossa estratégia de desenvolvimento adequadamente”.

Kvyat e o novato da Toro Rosso, Max Verstappen, asseguraram que dois carros propulsionados por motores Renault terminassem nos pontos em sétimo e nono lugares, respectivamente.