A proposta de um motor alternativo estará na agenda quando o Grupo de Estratégia da Fórmula 1 se reunir em Paris na terça-feira, de acordo com o site britânico ‘Autosport’.
O custo do fornecimento de motores, supostamente na casa dos 20 milhões de euros, vem causando preocupação desde que os novos V6 turbo de 1.6 litro foram introduzidos no início de 2014.
Jean Todt, presidente da FIA, revelou no México que a Ferrari vetou os planos de reduzir o número para 12 milhões de euros. Portanto, a entidade e Bernie Ecclestone estão propondo uma alternativa mais barata, com a equivalência de performance assegurando igualdade de condições.
A proposta recebeu reações distintas, com Franz Tost, chefe da Toro Rosso, apoiando a iniciativa. Contudo, Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que não vai funcionar, argumentando que seria quase impossível alcançar equivalência de performance.
Também está na agenda o tópico das regras aerodinâmicas para 2017, com várias alternativas sendo discutidas, incluindo a proposta da Red Bull que envolve o retorno do efeito solo.
Além disso, acredita-se que pequenas alterações aerodinâmicas para a próxima temporada deverão ser discutidas, assim como os testes de pneus e a construção de um “carro mula” para a Pirelli.
As propostas precisam ser aprovadas pela Comissão da Fórmula 1, que vai se reunir na tarde de terça-feira, e posteriormente confirmadas pelo Conselho Mundial de Automobilismo em dezembro.