Acredita-se que as negociações entre Bernie Ecclestone e Renault estejam segurando o futuro de nada menos que três equipes. A Red Bull, ao que parece, está agora pronta para anunciar que manterá seus atuais motores para 2016 – a não ser que a montadora francesa se retire da Fórmula 1.
Na verdade, a Red Bull está ocupada assinando com patrocinadores e fornecedores para 2016, entre eles o ex-McLaren, Tag Heuer. “Estamos anunciando diferentes parceiros, e nós temos alguns grandes parceiros para serem anunciados na próxima semana”, disse o chefe da equipe, Christian Horner, em Abu Dhabi. “Então, sim nós estaremos lá (no grid), a menos que algo extremamente desagradável aconteça”.
O pior medo de Horner é de que as conversas deste fim de semana entre Bernie Ecclestone, Donald Mackenzie (da CVC, acionista majoritária da F1) e o presidente da Renault Sport, Jerome Stoll, não rendam frutos. Os franceses querem pagamentos de rendimentos de bônus, assim como outras montadoras como Ferrari e Mercedes.
Se essas negociações não forem concluídas até 7 de dezembro, a Lotus poderá ser colocada sob administração judicial pelos tribunais britânicos por impostos não pagos, talvez minando a compra da equipe pela Renault.
Também esperando por essas conversações cruciais está a Toro Rosso, porque, se a Red Bull Racing ficar sem um motor para 2016, a equipe satélite também será retirada da F1. Segundo seu chefe Franz Tost, ele está prestes a renovar com Max Verstappen e Carlos Sainz Jr.
Ele confirmou que o negócio para a Ferrari fornecer motores para a Toro Rosso está “pronto para ser assinado”, acrescentando: “Com o motor Ferrari 2015, ficaríamos muito bem posicionados”.
Tost também descartou especulações de que o negócio com a Ferrari poderia fazer Verstappen mudar para a equipe de Maranello, assim como ocorreu com Sebastian Vettel. “Sebastian ficou um longo tempo na Red Bull e estava pronto para uma mudança. Max ainda está longe de estar pronto. Então, vamos parar com essa conversa”, insistiu ele.