Antes do macacão, a raquete. Felipe Massa e seu companheiro na equipe Sauber, o italiano Giancarlo Fisichella, se juntarão a alguns dos principais nomes do tênis espanhol em evento que tem por finalidade levantar fundos para as vítimas do atentado praticado por terroristas em Madri no último dia 11 de março. Nessa quinta-feira, Massa e Fisichella jogarão com Emílio e Arantxa Sanches, Albert Costa e Carlos Moya no Open Sports Club em Barcelona. O material esportivo usado pelos pilotos será leiloado durante o GP de Mônaco, marcado para 23 de junho, e o total arrecadado será entregue às famílias dos mortos e feridos naquele episódio.
Massa espera que a Sauber confirme em Barcelona os sinais de evolução apresentados no GP de San Marino, em Ímola. Apesar de ter completado a prova em 10º, portanto fora da zona de pontuação, Massa viu progressos no ritmo de corrida do Sauber C23-Petronas. “O carro ainda precisa melhorar, mas essa é a nossa esperança com a entrada em operação do nosso túnel de vento. Em Ímola, o carro já foi à pista com algumas novidades aerodinâmicas e outras mais estrearão em Barcelona”, lembrou.
Barcelona é o circuito onde Massa conquistou seu resultado mais expressivo em seu ano de estréia na Fórmula 1 em 2002, ao terminar na 5ª colocação. “Gosto bastante do traçado. Embora o Fisichella tenha corrido lá muito mais do que eu, ele não deixa de me ser familiar por causa do grande número de testes que já fizemos. Barcelona tem curvas rapidíssimas, outras bastante difíceis, e uma alternância de trechos de média e baixa velocidade. O acerto, aliás, tem que ser feito visando a esses setores, e não aos de alta. A escolha dos pneus também merece atenção especial, uma vez que o asfalto é abrasivo e é preciso pensar no consumo de borracha durante a corrida”, comentou.
Na semana passada, Massa testou a Ferrari F2004 pela primeira vez. Treinou também com a Sauber em Fiorano, onde a equipe testou a aerodinâmica com vistas ao GP de Mônaco e o acerto de freios em preparação ao GP do Canadá.