A nova Fórmula 1, que pode representar uma volta ao passado, começa a ser desenvolvida nesta terça-feira nas instalações do Automóvel Clube de Mônaco, onde se reunirão o presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e os diretores das equipes que atualmente competem no mundial.
Na reunião, que pode durar até quarta, serão estudadas as propostas feitas pelos diretores das equipes e pela FIA, com o objetivo primordial de reduzir os orçamentos e ampliar a participação dos pilotos.
Algumas medidas, antecipadas pelo presidente da FIA, o britânico Max Mosley, no último Grande Prêmio de San Marino, seriam a redução da cilindrada dos motores de 3000 para 2400, com um máximo de oito cilindros, em vez dos 10 atuais.
Outra medida para conter os gastos seria a de ter um único fornecedor de pneus, o que limitaria o desenvolvimento exagerado de hoje em dia entre Bridgestone e Michelin, que aumentaram a velocidade por volta em dois segundos nos circuitos nos quais já se disputou um Grande Prêmio.
Com esta redução de custos, pretende-se aumentar o número de carros na formação de saída dos 20 atuais para 24, ao dar lugar a construtores artesanais, como já ocorreu nos anos 70.
“Não tomamos medidas anti-Schumacher”, comentou Mosley em Ímola, “já que a maioria será tomada a partir do ano 2006. As razões principais destas grandes mudanças é que a FIA sabe que há graves problemas econômicos. As escuderias começam a ter problemas para buscar patrocinadores e correm risco se não buscarmos soluções. Estas novidades nos permitirão reduzir os orçamentos anuais entre US$ 15 e 20 milhões “.
EFE
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