Os chefes de equipe da Fórmula 1 concordaram, em princípio, com a substituição do controverso formato da classificação por um que dure menos tempo e traga mais emoção.
Os planos são para duas sessões de 20 minutos, livres para todos pilotos, separadas por um intervalo de 20 minutos, ao invés do sistema de uma única volta rápida, que tem sido muito criticado por quem transmite e também pelos bastidores da Fórmula 1, como muito longo e muito chato.
A mudança pode acontecer no Grande Prêmio da Grã-Bretanha, em Silverstone, no dia 11 de julho.
“Parece bom, acho que irá funcionar, eu espero,” disse Bernie Ecclestone, o manda-chuva da Fórmula 1, no Grande Prêmio da Europa, no sábado.
Ainda assim, Paul Stoddart, chefe da Minardi, foi muito crítico em relação à proposta de mudança, ainda que tenha relutantemente concordado com ela no encontro dos chefes de equipe.
“Não é um negócio fechado. supostamente, agora todos nós devemos pensar sobre o que vamos fazer e que pode dar errado. Com um pouco de sorte, podemos achar um monte deles,” disse Stoddart.
“Quem perderá muito com isso serão Jordan e Minardi.”
O sistema de volta única, com cada piloto sozinho na pista, permitiu que pequenas equipes, como a Minardi, oferecessem a patrocinadores exposição garantida na televisão.
Tony Purnell, da Jaguar, disse que a cada piloto será permitido seis voltas em cada sessão da tarde de sábado, com os carros correndo com pouco combustível, para ter um melhor desempenho.
O grid de largada será decidido através dos tempos agregados das melhores voltas em cada metade do treino.
O parque fechado, onde os carros ficam sobre estrita supervisão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), será imposto imediatamente após a classificação.
“(O plano) Não está detalhado e será muito suscetível às regras que estão sendo feitas e acatadas por todo mundo,” avisou Purnell. “Pode ser um grande erro dizer que isso realmente acontecerá. Isso seria prematuro.”
David Richards, chefe da BAR, disse que algumas equipes queriam uma segunda sessão de 20 minutos.
Reuters
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