No momento do choque contra a barreira de pneus na curva L’Epingle, a velocidade da Sauber de Felipe Massa era de cerca de 300 quilômetros por hora. A equipe diz que as causas da batida são desconhecidas e ainda estão sendo investigadas. Massa acredita que o problema aconteceu na suspensão traseira. “De repente, virei passageiro”, afirmou, de volta do centro médico da Ilha de Nôtre-Dame, onde o exame de rotina nada acusou. Massa queixou-se apenas de dores no cotovelo esquerdo.
O acidente foi o epílogo de um fim de semana complicado para Massa no Canadá. Na véspera, ele sequer conseguiu abrir a volta para o treino que definiu o grid por causa da perda de pressão de um pneu. Na prova, saiu bem e subiu várias posições logo após a largada, mas não levou sorte na segunda curva. Para evitar os carros que se chocaram, ele escolheu a parte externa e encontrou a “rota” lotada. “Muita gente saiu por ali e perdi tudo o que havia ganhado”, lamentou.
A prova de recuperação esbarrou na demora da equipe durante aquele que deveria ser o primeiro dos dois pit stops planejados. Com dificuldade para trocar a roda traseira esquerda, a Sauber manteve Massa nos boxes por 46 segundos. “Minha corrida acabou aí. Logo em seguida, precisei parar de novo porque tinha algo com o volante. Antes de tudo isso acontecer, passei o Christian Klien, o Takuma Sato, o Timo Glock e o Cristiano da Matta”, lembrou, lamentando que a sucessão de incidentes o impedisse de chegar novamente na zona de pontos.