9 anos sem SENNA: Os homens se vão, os heróis ficam

Como em todos os anos anteriores, desde 1994, o primeiro dia do mês de maio não é mais reservado apenas para as comemorações do Dia do Trabalho, já que há nove anos ao despertamos somos abordados pela saudade de um homem que além de herói tornou-se um ente querido e saudoso em milhões de lares brasileiros.

Nosso herói não veste uma roupa azul nem mesmo uma capa, mas sim, um macacão e um belo capacete com as cores de nosso País. Ele não tem super, hiper ou mesmo ultra em seu nome, mas ele foi super, hiper e até mesmo ultra. O herói a que nos referimos foi um homem simples, mas que nos trouxe de volta à paixão incontida pelas cores do Brasil, o respeito pela persistência e a vontade de vencer.

Ayrton Senna é um herói diferente do que costumeiramente adotamos ou idealizamos em nossa infância, suas falas, gestos e idealizações são palpáveis e reais, um herói que se alojou em nossos corações sem a força da mídia, sem a preocupação da obrigatoriedade, simplesmente nos deleitamos com sua capacidade de vencer e de ir sempre além, com a força de um Deus e o brio dos homens de bem.

Ayrton Senna tornou-se um mito do automobilismo mundial, considerado como um dos melhores pilotos de todos os tempos, seja por seu talento maravilhoso, por sua determinação excepcional, ou por seu fantástico desempenho. Começou a pilotar com apenas quatro anos de idade e dentre outros feitos, obteve 41 vitórias na Fórmula 1, fez 65 pole positions e foi tricampeão mundial. Sempre pilotou com perfeição, fazia manobras e ultrapassagens inacreditáveis e sempre promoveu com orgulho o nome do Brasil, sua pátria amada.

Este é o nosso herói, um homem real em uma história real.

Por Marcelo Luchetta