A Arte do Possível: Fórmula 1 oficializa oito primeiras corridas de 2020

Gostam de dizer os sábios que a política é a arte do possível. A apresentação do calendário inicial da F1 2020 foi a noção acabada desta máxima.

Não houve mudanças em relação ao que já vinha sendo divulgado nos últimos dias nas redes sociais e principais sites de notícias: duas rodadas na Áustria (uma sendo batizada de GP da Estíria), Hungria, Inglaterra, Espanha, Bélgica e Itália

Dentro do protocolo estrito imposto pelo COVID-19, o importante para a Liberty Media era começar. Desde tudo que aconteceu na Austrália até agora, a pressão para que a temporada tivesse um curso era algo extremamente complicado. Como a F1 tornou-se uma grande estrutura financeira, com “n” influências trabalhando e para a própria sobrevivência, este foi o passo que pode ser dado.

De modo a reduzir riscos, a F1 volta aos primórdios e tem um início europeu. Uma maratona de 63 dias para fazer 8 provas (mínimo previsto para que o campeonato seja válido), criando uma “bolha” que envolve também a F2 e a F3, categorias de apoio.

Número de pessoas envolvidas reduzidas, realização de testes…uma operação de guerra será montada. E com todos rezando para que não haja um novo aumento do número de casos nos países e leve a uma reversão da liberação de atividades.

A instituição de um início europeu vai levar possivelmente a dinâmicas bem interessantes. Estaremos em pleno verão e a tendência é de altas temperaturas, o que pode nos fazer ver provas com bastante variações por conta dos pneus (se considera deixar a escolha dos jogos de pneus com a própria Pirelli. A indicação dos compostos já é feita pela empresa).

E depois? Tudo vai depender da evolução da COVID. Baku e Rússia seriam a tendência natural. Entretanto, não se sabe como seria a montagem de um circuito citadino sem público. Embora a Rússia seja um dos locais com mais casos reportados, Sochi é mais afastada e tem um aeroporto próximo, em um esquema semelhante à Áustria, o que facilitaria.

Posteriormente, a intenção seria fazer a perna asiática (China / Japão), americana (México / EUA / Brasil) e encerrar no Oriente Médio. Mas tudo vai depender da evolução. Hoje, as Américas são epicentro da doença e espera-se que daqui a alguns meses a situação esteja mais tranquila.

Por isso, não à toa se fala em uma extensão europeia. Aí ganham força Hockenheim e Mugello para poder receber provas. Outros locais também são aventados, mas sem muita certeza.

O foco agora da Liberty é fazer a coisa tomar tração para cumprir contratos e garantir que o dinheiro entre em caixa. 2020 será de sobrevivência da categoria. Isso não inclui só a Liberty, como também as equipes e os próprios organizadores, que não terão chance de faturar com o público pagante (se discute até um pequeno número ser habilitado para entrar, mas seria muito pequeno diante da “normalidade).

Agora, é hora de torcer para que consigamos ter corridas e que a saúde de todos possa ser garantida. Os riscos não foram de todos afastados. Mas a volta da F1 permitiria mais um passo para a “normalidade”.

 

Receba as notícias da F1Mania.net pelo WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/KfnRVB3rgC9KteRiZxfSRY

Siga-nos nas redes sociais:
Twitter – https://twitter.com/sitef1mania
Facebook – https://www.facebook.com/sitef1mania
Instagram – https://instagram.com/sitef1mania

Inscreva-se em nosso canal no YouTube: https://www.youtube.com/user/f1mania?sub_confirmation=1

Confira o destaque do canal da F1MANIA no YouTube: GAME F1 2020 – Volta rápida de McLaren em Barcelona