A Fórmula 1 permanece determinada a manter o Grande Prêmio da Alemanha no calendário em 2019. O evento deste ano culminou em uma corrida emocionante, vencida por Lewis Hamilton, que largou do 14º lugar no grid, depois que Sebastian Vettel bateu na pista molhada.
O futuro do GP da Alemanha continua duvidoso, pois nem Nürburgring nem Hockenheim, tem um contrato futuro com a F1, sendo que anteriormente as duas pistas alternavam as corridas.
O diretor comercial da Liberty Media, Sean Bratches, diz que há um desejo de todos os lados de fazer um acordo acontecer, mas a falta de apoio do governo dificulta o acerto.
“Nosso interesse é permanecer na Alemanha”, disse Bratches. “Temos três dos 21 países em que os governos não apóiam os grandes prêmios – Áustria, Grã-Bretanha e Alemanha. Então, estamos tentando encontrar um caminho adequado sobre isso”.
“Não estamos prontos para acenar a bandeira branca ainda na Alemanha para 2019”.
“Todo mundo está interessado em fazer um acordo. E há vários circuitos neste maravilhoso país.”
O diretor do Hockenheim, Jorn Teske, descartou a ideia de um local que não fosse o circuito dele ou o Nürburgring para hospedar a F1, e delineou os problemas que impedem que um acordo seja feito.
“Mesmo com esse número de espectadores ainda é um desafio financeiro e não sabemos se será assim no próximo ano ou em 2020”, disse Teske à Reuters depois que cerca de 140 mil torcedores compareceram ao final de semana da corrida.
“Quando os números caem novamente, há um risco ainda maior. Ou alguém assume o risco, dizendo ‘OK, ouça, achamos que a Alemanha e o GP são tão importantes que eu corro o risco’. Ou encontramos outra solução”.
“Quando estamos falando de 2020, temos tempo suficiente. Se alguém está pensando em 2019, temos que nos apressar porque normalmente teríamos iniciado nossa pré-venda exatamente um ano antes da próxima corrida”.
“Agora é mais importante encontrar uma solução geral. Este é o nosso objetivo, com certeza. Se poderemos alcançar isso, não tenho ideia no momento”, finalizou.