Alonso: “A evolução tem que vir de mim mesmo, não só da Alpine F1”

Fernando Alonso afirmou que precisa se concentrar mais em extrair desempenho dele mesmo do que do A521 da Alpine, em seu retorno para a Fórmula 1.

Alonso passou para o Q3 em seu retorno à categoria no Bahrein, depois de estar fora nas temporadas de 2019 e 2020, mas teve que abandonar a corrida devido ao superaquecimento dos freios.

No Bahrein, a Alpine não conseguiu marcar pontos, com o companheiro de equipe de Alonso, Esteban Ocon, prejudicado depois de ser atingido por Sebastian Vettel.

Mas Alonso diz que a etapa de abertura da temporada, destacou as áreas em que ele deve melhorar pessoalmente nos próximos eventos.

“Cada circuito tem um nível de desempenho diferente para equipes diferentes, então precisamos verificar como estamos aqui, e também os próximos dois ou três GPs serão importantes para verificar todas as janelas do carro e o desempenho que podemos ver no pelotão intermediário”, disse ele.

“Ao mesmo tempo preciso me aperfeiçoar mais do que o carro provavelmente no momento, porque no Bahrein senti que precisava melhorar em algumas coisas, nos procedimentos, não sei, na primeira volta, volta de apresentação, nas paradas no box, coisas que eram novas para mim depois de dois anos fora.”

“Com esse peso fora dos ombros depois da primeira corrida e da primeira vez novamente, espero ter um desempenho melhor aqui em Ímola.”

Alonso está esperançoso de que as atualizações trazidas para o A521 em Ímola possam render dividendos.

“Mesmo que a temporada de 2021 seja quase uma continuação dos regulamentos de 2020, acho que vimos muitas equipes fazerem mudanças substanciais nos carros, e acho que foi o mesmo com a Alpine também”, disse ele.

“Ainda precisamos entender algumas áreas do carro que estão dando resultados diferentes dependendo das configurações que estamos executando, precisamos extrair um pouco mais de desempenho do carro, e esperamos que nas próximas corridas com as novas atualizações que nós vamos trazer, possamos explorar um pouco mais o potencial.”

“O pelotão intermediário está muito próximo, como vimos no Bahrein e durante todo o ano passado, três ou quatro décimos podem fazer você lutar pelo sexto ou sétimo, ou 14º ou 15º, e queremos estar o mais alto possível nesse grupo intermediário”, concluiu.