O escândalo do Grande Prémio de Singapura de 2008 “Crashgate” continua a ser um dos dias mais lamentáveis da história do esporte, um chefe de equipe de Fórmula 1, o seu braço direito e um piloto número dois conspiraram para mudar o resultado, ao bater propositalmente.
Claro, este foi o infame elenco liderado por Flavio Briatore que liderou a equipe Renault, da época, com o ajudante Pat Symmonds, seu tenente mais próximo, em conluio com o submisso Nelson Piquet Junior, os três vilões com, é claro , o inocente espectador Fernando Alonso que venceu a corrida naquela noite escura.
Muito tem sido escrito sobre a saga Crashgate, mas o resumo abaixo deve ser suficiente para o propósito deste relatório:
- Grande Prêmio de Singapura de 2008
- Alonso começou a corrida em 15º.
- Volta 12 Alonso para nos pits antes do esperado
- Volta 14 Piquet é obrigado a bater seu carro na curva 17, conforme combinado com seus chefes
- Safety Car é sai para a pista
- Alonso herda a liderança com os rivais fazendo seus pitstops
- Alonso vence a corrida terminando uma seca de dois anos da última vitória da Renault
- Um ano depois, Nelson Piquet e seu pai abriram a boca
- Briatore e Symonds banidos e depois desbanidos, etc.
Apesar de tudo que ocorreu naquela noite no Circuito da Marina Bay e como isso eventualmente culminou nesse enorme escândalo, Alonso ainda conta seu triunfo na noite como uma vitória legítima em seu currículo.
“Acho que isso é interpretação. Existem muitas interpretações de como você pode vencer a corrida. [O acidente] estava no estágio inicial da corrida e o carro estava se saindo bem, não cometi erros e, portanto, continuo contando”, disse Alonso à ‘BBC’.
Muitos acreditam que Alonso fez parte da trama que no final o beneficiou mais, mas ele nega conhecimento e Piquet nunca o implicou diretamente, afinal o testemunho do brasileiro afundou apenas Briatore e Symmonds.
Além disso, o nome de Alonso foi absolvido na época pelo chefe da FIA, Max Mosley, que revelou que o bicampeão mundial da Fórmula 1 foi extensivamente questionado por um experiente superintendente-chefe da Scotland Yard e um experiente advogado antes de ser exonerado.
Durante a coletiva de imprensa após a corrida naquela noite – 28 de setembro de 2008 – Alonso ocupou a cadeira do meio, em ambos os lados estavam Nico Rosberg, aproveitando seu melhor resultado na F1 até então com o segundo lugar da Williams e o terceiro colocado da McLaren Lewis Hamilton.
Curiosamente, durante a sessão de perguntas e respostas com os jornalistas, Alonso não foi incumbido do incidente de Piquet, sugerindo que naquele ponto – imediatamente após a corrida – a fraude da Renault não foi detectada.