Categoria: F1
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10 de junho de 2021 14:25

Análise – Vettel sobe ao pódio no Azerbaijão e mostra ainda ter valor na F1

O começo foi difícil, mas Sebastian Vettel começou a mostrar que está pegando a mão da Aston Martin. Após corridas pouco competitivas no início de 2021, o alemão coroou a adaptação com um pódio no GP do Azerbaijão e provou que ainda tem lenha a queimar na F1.

O tetracampeão chegou impressionando na categoria. Em seu primeiro campeonato completo, no longínquo 2008, quando defendia a pequena Toro Rosso, brilhou em uma Monza molhada para garantir não só sua primeira vitória, mas também a da equipe.

Nos anos seguintes, já na Red Bull, empilhou tantos outros pódios, triunfos e levou o time austríaco ao estrelato. Foram quatro títulos consecutivos – entre 2010 e 2013 – tanto de pilotos quanto de construtores, além de tantos recordes batidos.

Entretanto, chegou a temporada 2014 e o cenário mudou drasticamente. No primeiro ano da era de motores híbridos, além de a escuderia de Milton Keynes não ter alcançado a Mercedes, Vettel ainda precisou lidar com a chegada de Daniel Ricciardo, jovem e faminto pelo título. Naquela temporada, sequer venceu e terminou a classificação no quinto posto.

Foto: XPB Images

Para 2015, Sebastian decidiu trocar de ares e foi quando assinou com a Ferrari. Além de um novo time, sendo o alemão na equipe italiana tinha a missão não de apenas tirar a escuderia da fila de títulos como coloca-la de volta aos trilhos – a última vitória havia sido apenas no GP da Espanha de 2013 -, como tentar seguir os passos de Michael Schumacher.

E em um primeiro momento, a parceria mostrou ter dado certo. Em seu primeiro campeonato subiu nada menos que 13 vezes ao pódio com três triunfos, além de ter terminado em terceiro no Mundial, garantindo o vice-campeonato para a equipe italiana.

Mesmo que no campeonato seguinte os bons resultados não tenham vindo, Vettel conseguiu enfileirar cada vez mais vitórias e pódios, chegando a brigar de forma mais direta pelo título em 2017 e 2018, mas um episódio mudaria tudo.

No GP da Alemanha de 2018, quando liderava com certa folga, o tetracampeão acabou cometendo um erro e abandonou. Depois disso, foi uma sucessão de erros que o impediram de brigar de forma mais efetiva pelo caneco, mas as coisas ainda iriam se complicar mais.

Assim como na Red Bull, Sebastian precisou lidar com um novo companheiro de equipe jovem. Charles Leclerc chegou à Ferrari em 2019 e deu canseira no alemão, terminando a classificação final uma posição acima do colega. Em 2020, quando Vettel foi chutado do time, o monegasco ganhou o maior contrato em termos de duração da escuderia.

Foto: XPB Images

Com uma relação desgastada, Seb não entregava mais para a equipe italiana os resultados esperados e até o final da temporada passada, não tinha um lugar garantido para 2021. Foi quando a Racing Point, atual Aston Martin, decidiu abrir mão do já contratado Sergio Pérez para trazer a expertise do alemão.

E o começo foi complicado, é verdade. Nas quatro primeiras etapas do calendário, Vettel sequer conseguiu pontuar, tendo dois 13º lugares como melhores resultados, enquanto o colega Lance Stroll já havia terminado na zona de pontos em duas oportunidades.

Mas chegaram as etapas de circuitos de rua e o alemão mostrou ter renascido. Em Mônaco, conseguiu terminar na quinta posição, seu melhor resultado desde o GP da Turquia de 2020, quando conseguiu seu último pódio com a Ferrari.

E as coisas não pararam por aí. No GP do Azerbaijão, após não conseguir avançar do Q2 e largar apenas em 11º, fez boa corrida de recuperação, soube negociar bem as ultrapassagens, especialmente na relargada com o safety-car, e cruzou a linha de chegada em segundo.

Vettel enfrentou a pior fase da carreira nos anos finais com a Ferrari e o início com a Aston Martin. Mas tetracampeão e detentor de tantos recordes, provou que não se esqueceu como se pilota e que é possível se recuperar de tantos erros consecutivos, mostrando que ainda tem grande valor tanto para seu time como para a F1.

 

 

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