Carlos Sainz, piloto da Ferrari na F1, acredita que não existe uma “fórmula” sobre o tempo que um piloto leva para se adaptar ao novo ambiente, dada a mudança de equipes do espanhol da McLaren para a Scuderia.
Sainz foi um dos quatro pilotos que mudaram de equipe durante a entressafra da F1 – Sebastian Vettel, Sergio Perez e Daniel Ricciardo foram os outros – com três estreantes (Mick Schumacher, Nikita Mazepin e Yuki Tsunoda), além do retorno de Fernando Alonso somando-se aos pilotos que mudaram de equipe.
Alonso espera estar perto dos 100 por cento com a Alpine depois de duas ou três corridas, enquanto Sergio Perez sugeriu que pode levar quatro ou cinco corridas para estar totalmente imerso na Red Bull.
Sainz, que mudou de equipe antes da temporada de 2019 da Renault para a McLaren, não acredita que haja uma ciência exata sobre quando estará totalmente acostumado com sua nova equipe.
“Acho que ajuda ter a experiência de mudar de equipe com tanta frequência”, disse Sainz. “O que posso dizer é que não existe uma fórmula.
“Não são três corridas, não são cinco ou sete. Depende muito do carro, da primeira sensação do piloto com o carro e das primeiras experiências nas primeiras corridas.
“Tenho certeza de que na primeira corrida, você nunca está tão pronto quanto na segunda ou no terceiro ano em um carro ou equipe. Ao mesmo tempo, se as sensações com o carro forem boas, você ainda pode ter um desempenho realmente de alto nível.”
Em sua estreia na Ferrari, Sainz marcou quatro pontos por terminar em oitavo, mas disse que estava “diminuindo o ritmo” para evitar cometer “erros estúpidos”.
Por enquanto, Sainz ainda quer levar o SF21 ao seu limite enquanto se esforça para estar confortável, aprender e confiar no carro.
“É muito difícil saber quanto tempo vai demorar para cada piloto”, acrescentou Sainz.
“Houve equipas em que me levei uma ou duas corridas, outras equipas demorou definitivamente mais do que isso, por isso é difícil dizer.
“Até eu fazer aquelas primeiras corridas, não poderei dizer até que chegue mais perto do limite do carro e da equipe.”
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