O diretor de automobilismo da F1, Ross Brawn, esclareceu seus comentários sobre George Russell depois de sugerir que as opiniões dos pilotos que estão no final do grid não retratam as opiniões de aprovação do formato Sprint.
Após a corrida Sprint de sábado em Ímola, Russell falou sobre a natureza processional da prova depois que os pilotos do meio de grid ficaram presos em uma longa fila de carros com DRS, que limitou as ultrapassagens.
Depois de ouvir os comentários do piloto britânico, Brawn rejeitou as críticas ao formato. “Acho que a opinião de George, ou a opinião de qualquer um no final do grid, não são as opiniões que estamos realmente ouvindo”, disse o diretor.
Sobre esse comentário, Brawn explicou que os pilotos costumam reclamar depois que uma corrida não funcionou a seu favor. Após a repercussão de seu comentário, o diretor da F1 procurou esclarecer ainda mais sua reação. “Sei por experiência própria que, psicologicamente, um piloto na parte de trás do grid tem várias outras coisas acontecendo”.
“Seria ótimo se houvesse coisas acontecendo na parte de trás, mas tivéssemos uma Mercedes que não pudesse ultrapassar os carros da frente. Porém, havia muitas ultrapassagens no meio e na frente do grid”, explicou Brawn.
O diretor da F1 deixou claro que vai ouvir a opinião do piloto, mas que vai manter a perspectiva da corrida Sprint. “Claro, vamos ouvir. Não vamos ignorá-lo, mas temos que manter uma perspectiva”.
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