Após primeiros treinos em Ímola, Mercedes demonstra pequena vantagem em ritmo de corrida

A batalha entre Lewis Hamilton e Max Verstappen no Grande Prêmio do Bahrain no mês passado acendeu a esperança de que ocorreria uma disputa pelo título entre os dois.

A Mercedes deu o primeiro golpe no Bahrein, e a indicação inicial em Ímola é que os atual campeões em título estão na frente.

Foi um dia nada ideal para a Red Bull. Durante o TL1, Sergio Perez fez contato com o ex-companheiro de equipe Esteban Ocon, terminando a sessão mais cedo. Em FP2, Verstappen completou apenas quatro voltas antes de parar na reta principal com suspeita de problema no eixo de transmissão.

A Mercedes, por sua vez, estava em um lugar muito mais feliz em Ímola do que há três semanas no deserto. Bottas, que liderou as duas saídas de treinos de sexta-feira, afirmou que o carro está “definitivamente melhor” nas condições mais frias no estreito Ímola em comparação com Bahrein.

Hamilton acrescentou que a Mercedes “trabalhou muito para tentar entender o que aconteceu na última corrida em que estávamos fracos” e acredita que a pista de Ímola estará favorecendo mais os carros de sua equipe.

Sem dúvida, foi um começo forte para a Mercedes, cuja confiança inicial é apoiada pelo ritmo que mostrou durante as corridas de alto combustível no final do TL2. A ausência de Verstappen em grande parte da sessão deu a Perez a tarefa de compilar os dados – no entanto, os tempos médios de volta iniciais indicam que é uma vantagem para a Mercedes após os treinos livres de sexta-feira (16).

Bottas, Hamilton e Perez completaram suas voltas longas no composto Médio, com o tempo médio de volta de Bottas mais de quatro décimos de segundo mais rápido que o de Perez. No entanto, sem os tempos de Verstappen em corridas com muito ou pouco combustível, é impossível sugerir com precisão como a batalha Mercedes x Red Bull continuará neste fim de semana, dada a expectativa de que o holandês seria mais rápido do que Perez.

O ritmo da Ferrari no Bahrein confirmou que a equipe deu um passo à frente em sua desastrosa campanha de 2020, com o ritmo de Leclerc na sexta-feira em Ímola uma visão bem-vinda para a equipe, talvez equilibrando o acidente que sofreu no final do TL2. Resta saber se a equipe estava fazendo algum showboating no início do evento em casa – no entanto, o tempo médio de volta de Leclerc nos compostos Macio e Médio o coloca à frente de Perez.

Também na mistura com Perez está Pierre Gasly na AlphaTauri, que mostrou forte ritmo no Bahrein antes de sua corrida ser efetivamente encerrada após o contato inicial com Daniel Ricciardo da McLaren. Gasly correu muito no composto Macio, e com base apenas nesses dados, ele está dois décimos abaixo de Perez. No entanto, seu ritmo geral, com a breve passagem pelos Médiuns também considerada, o deixa no mesmo nível do mexicano.

Descendo no pelotão intermediário, um grupo bastante disputado é formado por Sainz e Tsunoda, mas surpreendentemente liderado pela Alfa Romeo de Antonio Giovinazzi. O italiano rodou com os pneus médios em comparação com os macios de Sainz e Tsunoda, e embora se saiba que a Alfa fez ganhos a partir de 2020, é improvável no dia da corrida que o carro vermelho e branco encerrasse com desempenho tão positivo – o companheiro de equipe de Giovinazzi, Raikkonen, foi o terceiro último na ordem.

Enquanto isos, a Williams parecia rápido em suas corridas com muito combustível, superando times como McLaren e Aston Martin. George Russell foi o único piloto a completar uma longa corrida com o pneu duro, rodando em média dois décimos mais rápido que seu companheiro de equipe Nicholas Latifi.

A McLaren, que atualmente ocupa o terceiro lugar no Campeonato de Construtores, teve um dia mais difícil, com Lando Norris admitindo que o carro “não está tão acertado em comparação com o Bahrein”. Cargas de combustível podem ter influenciado a aparente falta de ritmo da equipe em longo prazo, no entanto Daniel Ricciardo diz que a equipe vai colocar muito de seu foco na qualificação de sábado (17), a fim de obter uma posição na pista para a corrida. Ricciardo também aceitou que ainda falta confiança no MCL35M em um local onde conquistou o pódio há seis meses.

Na mistura com a McLarens estava a Aston Martin, que deixou Bahrain com apenas um ponto. A aura atual em torno da equipe é de frustração, pois grita sobre como houve um enfraquecimento considerável diante dos novos regulamentos que foram introduzidos este ano, cortando a força descendente do chão, o que a F1 diz ter sido feito para proteger os pneus Pirelli de sobrecarga e perfuração durante a temporada.

Stroll rompeu o top 10 durante as corridas de baixo consumo de combustível em Ímola, mas não estava perto dessa fenda nas corridas longas no complexo Médio. Seu companheiro de equipe, Sebastian Vettel, ficou logo atrás.

O treino da Alpine com Fernando Alonso no composto Macio foi surpreendentemente ruim. As coisas pareciam melhores para Ocon mais adiante na ordem, no entanto, a equipe não parece posicionada para repetir seu desempenho de alcançar o pódio de Ímola há menos de meio ano.

Por fim, na última fila do grid como esperado, a Haas teve mais um dia difícil, com Nikita Mazepin batendo na parede no final do TL2. Uma mudança de caixa de velocidades de precaução dificultou seu desempenho no TL2, deixando Schumacher para fornecer os tempos de volta claros com alto combustível.