Aumentam as esperanças de Russell sobre a F1

O otimismo de George Russell em relação a uma mudança para a Fórmula 1 em 2019, foi impulsionado após uma série de movimentos no mercado de pilotos durante as férias de verão. Russell, um piloto júnior de Mercedes, foi cogitado para um assento na Williams tornando-se parceiro de Sergey Sirotkin no próximo ano.

Russell estava anteriormente cogitado para uma vaga na Force India, com Esteban Ocon deixando o time para se juntar à Renault. No entanto, a Renault anunciou que Daniel Ricciardo estará se juntando a eles, na próxima temporada.

Espera-se agora que Lance Stroll deixe a Williams, indo para a Force India, após a aquisição da equipe feita por seu pai. Russell está atualmente liderando o campeonato da Fórmula 2 e agora está mais confiante de que pode garantir um assento em 2019 na F1.

“É definitivamente um efeito colateral, isto porque as coisas mudaram muito para o que esperávamos em um mês ou seis semanas atrás”, disse ele ao Crash.net. “Quando você olha para onde queremos estar, e você coloca todos os outros pilotos no lugar onde você espera que eles estejam, agora tudo mudou, e nós temos que reavaliar isso”.

“Alguns pilotos que você não esperava estarem procurando por vagas, agora estão. Equipes que potencialmente não tinham muitas opções de pilotos, agora têm mais algumas. Definitivamente mudou minha posição. Mas no final do dia, tudo o que posso fazer é continuar vencendo e colocando o carro na pole, e vou fazer a oportunidade por mim mesmo”.

Russell tem sido apoiado pela Mercedes, e já disse que acredita que eles vão encontrar um lugar para ele, se acharem que merece. Ele deu o exemplo de Pascal Wehrlein, que teve que deixar a Manor depois que a equipe faliu, mas a Mercedes encontrou um lugar para ele na Sauber por mais uma temporada.

“Eu acho que se eles acreditam que seus pilotos merecem uma chance, eles vão fazer isso acontecer, não importa como”, afirmou Russel. “Isso é positivo. Eles não me darão a oportunidade apenas porque são a Mercedes. Se eles não pensam que eu fiz um bom trabalho na Fórmula 2, eles não me darão uma oportunidade.”

“Pascal, por exemplo, ele veio como vencedor da DTM em uma idade jovem e eles tiveram que encontrar um lugar na Fórmula 1 para ele. Quando a Manor saiu, eles ainda sentiam que ele merecia uma chance, e tiveram que encontrar um lugar para ele, como fizeram na Sauber. O mesmo com Esteban, e espero que o mesmo comigo”.

Russell também acredita que não está recebendo crédito suficiente por liderar a batalha pelo título da F2 em seu ano de estreia. Ele diz que o sucesso de Charles Leclerc sendo um novato, suavizou o fator surpresa de ser competitivo na chegada à categoria.

“Estamos liderando a Fórmula 2 em minha temporada de estreia. Acho que com o sucesso de Charles Leclerc no ano passado, provavelmente não há tanto crédito sendo dado a mim mesmo e a Lando Norris, que somos os dois primeiros no campeonato, dois novatos”.

“Um par de anos atrás isso era completamente desconhecido. As pessoas costumavam dizer que você tinha que estar em seu terceiro ou quarto ano para ganhar na GP2. Mesmo Stoffel Vandoorne vencendo em seu segundo ano, foi um grande fator surpresa. A Mercedes é clara. Eu tenho que fazer isso acontecer por mim mesmo da mesma forma que eles me ajudam”, finalizou Russell.