Ayrton Senna não está mais aqui, mas é imortal

O mundo do automobilismo, em especial o brasileiro, acordou nostálgico e com uma pontada de dor no coração. Afinal, neste dia 21 de março de 2024, seria aniversário de Ayrton Senna, que completaria 64 anos.

É impossível falar qualquer coisa sobre o tricampeão brasileiro sem sentir um nó na garganta, um aperto no peito, aquela tristeza esmagadora. Morto há quase 30 anos – e ainda assim, parece que foi ontem -, se foi muito cedo e com tanto ainda para escrever nos livros de história da F1, do esporte, do automobilismo.

E ainda assim, mesmo já não estando entre nós, continua tão presente no cenário do esporte, na memória dos apaixonados e no coração dos torcedores e fãs e não apenas do Brasil, mas em todo o mundo. Eu mesma, Nathalia De Vivo, vou fazer 32 anos em 2024 e, portanto, sequer cheguei a assistir Senna nas pistas – na verdade até assisti com meu pai, outro aficionado, mas não me lembro nada.

Entretanto, mesmo não podendo acompanhar suas vitórias nas manhãs de domingo, a emoção da torcida brasileira e os três títulos que conquistou de forma gigante, sinto que vi tudo, assisti tudo, torci e vibrei com todos ao longo dos anos. Chega a arrepiar que, mesmo já tendo partido há 30 anos, Ayrton siga tão vivo e atual, como se pudéssemos vê-lo no paddock a qualquer momento..

Se não tivesse morrido naquele acidente em Ímola, em 1994, o que teria sido de Senna? Mais vitórias? Mais troféus? Conquistas? Teria ido para a Ferrari, equipe que tanto sonhou durante sua carreira? Infelizmente, essas são perguntas que jamais saberemos as respostas, mas, 30 anos depois, ainda são debatidas desde sites especializados a mesas de bar.

E se fazer tão presente é algo que apenas os grandes alcançam. Muitos que ainda estão vivos já caíram no esquecimento, já não são mencionados, debatidos. Mas Senna? Não, Senna é a figurinha carimbada em qualquer lugar que sequer faça menção sobre automobilismo.

Ayrton faria 64 anos nesta quinta-feira, mas de maneira triste, nos deixou aos 34. E mesmo que 30 anos tenham se passado, e mais 30 se passem, não dá para negar: Senna não está mais aqui, mas ele é imortal.

Sempre em nossas memórias e coração.



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