O chefe de equipe Ferrari, Mattia Binotto, confirmou que Robert Shwartzman continuará em sua função de piloto de testes, e terá oportunidades futuras de pilotar com a equipe.
Shwartzman progrediu em sua carreira nas fórmulas juniores sob a bandeira russa, e com forte apoio de empresas sediadas no país.
Isso inclui a SMP Racing, a equipe que também teve outros jovens russos, como os ex-pilotos de F1 Sergey Sirotkin e Vitaly Petrov.
Mas após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro, que ainda está em andamento, a FIA foi dura e garantiu que nenhum piloto pudesse correr sob a licença ou bandeira da Rússia.
A estreita relação entre Nikita Mazepin, seu pai Dmitry e o presidente russo Vladimir Putin, custou ao ex-piloto da Haas seu lugar na F1, enquanto em outras categorias, a G-Drive, apoiado pela Rússia, saiu da lista de inscritos nas 24 Horas de Le Mans.
Mas perguntado como os laços da Ferrari com Shwartzman ficaram diante da situação, Binotto explicou: “Robert nasceu em Israel, ele tem um passaporte israelense.”
“Em termos de licença, não é russa, e ele também concordou em interromper qualquer acordo que tivesse com empresas russas, então, no momento, ele ainda é nosso piloto de testes e permanecerá assim.”
As equipes de F1 são obrigadas a oferecer aos jovens pilotos, treinos em duas sessões de TL1 nesta temporada, como forma de criar um caminho para esses pilotos terem contato próximo com a categoria.
Sobre se Shwartzman poderia estar na Ferrari para uma sessão de TL1, Binotto disse: “Se tivermos no futuro alguma oportunidade de deixá-lo pilotar, provavelmente faremos isso”, concluiu.
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