A F1 revelou um pedaço de seu novo passo na história. Nesta quinta-feira (15), a categoria mostrou as primeiras imagens do carro a partir da temporada 2022 e Ross Brawn não escondeu a empolgação com a nova era.
A partir do próximo campeonato, o certame mundial vai encarar grandes mudanças no regulamento. As principais são na parte aerodinâmica e a volta do efeito-solo, onde a maior parte da pressão será exercida pelo assoalho e não mais as asas e seus apêndices.
Nas primeiras fotos divulgadas em um evento de lançamento em Silverstone, é possível ver grandes novidades no carro. Além das asa dianteira e traseira bastante diferentes, os pneus também sofreram alterações e serão aro 18.
Ao falar das novidades, Brawn, diretor da F1, afirmou que “parece que faz muito tempo que a FIA revelou oficialmente o regulamente para o futuro do esporte, mas após um atraso de um ano causado pela pandemia, faltam apenas 170 dias para o início de 2022, quando vamos ver a nova geração de carros de F1 na pista.”
“Há uma enorme animação para essa nova era, e enquanto 2021 tem sido uma ótima batalha, ainda temos problemas em um carro seguir o outro durante a corrida. Com os regulamentos de 2022, serão criadas mais oportunidades de batalhas mais próximas e mais brigas roda com roda”, seguiu o dirigente.
“O efeito combinado da nova aerodinâmica e as regras financeiras, na forma de teto de gastos, vai criar as condições de um campeonato mais equilibrado e que as diferenças ao longo do grid sejam menores”, completou.
Quem acompanhou o inglês foi Nikolas Tombazis, diretor-técnico de monopostos da FIA. O dirigente apontou que “2022 vai trazer uma nova era para a F1 com a introdução de grandes mudanças no regulamento.”
“A FIA trouxe uma grande colaboração com a F1 e as equipes para identificar áreas que sentíamos que tinham o maior impacto nas habilidades dos carros em correrem próximos em cada circuito e em uma combinação com o regulamento financeiro, o novo regulamento técnico deve ter um impacto positivo no espetáculo, mas também na sustentabilidade do esporte”, concluiu.
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